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Da gravidez ao puerpério, o corpo e a mente mudarão. O ciclo periparto pode vir acompanhado de alterações de humor, condições às quais os profissionais de saúde e as redes de apoio precisam estar atentos. Oito em cada dez mulheres desenvolverão “depressão pós-parto”, que é caracterizada por depressão e pode reverter espontaneamente em duas semanas, no máximo. Existem outros que sofrem de depressão por um longo período. Entender mais sobre o puerpério é essencial.

Puerpério: entenda sobre essa questão

A depressão pós-parto é baseada em adaptações maternas, incluindo falta de sono e diminuição dos hormônios. Quando os sintomas persistem por mais de duas semanas, a mulher pode ficar deprimida de vez. A depressão pode afetar de 15% a 20% das mães. Entenda mais sobre a preocupação com a saúde mental da mulher no puerpério:

Como diagnosticar a depressão pós parto?

 Para fazer o diagnóstico, alguns critérios devem ser atendidos, incluindo alguns sintomas: baixo-astral na maior parte do dia, tristeza, falta de vontade de fazer o que gosta, perda de interesse ou prazer reduzido em todas ou quase todas as atividades; perda ou ganho de peso; insônia ou sono intenso; fadiga ou perda de energia; inquietação ou lentidão nas tarefas; idealização de suicidio; e dificuldade de concentração. 

Mulheres com histórico de depressão têm 50% mais chances de desenvolver esta doença após o parto. A genética também produz suscetibilidade. Problemas conjugais, falta de interação social e casos de violência doméstica podem ser os gatilhos!

Existe prevenção?

O profissional deve detectar os sintomas o mais precocemente possível e agir para prevenir as causas do desenvolvimento da doença, o que é muito importante. Sono insuficiente, mudanças na dieta e interação social reduzida podem ser alguns deles. A prática de exercícios físicos, uma boa alimentação e a manutenção de rotinas podem proteger mulheres e crianças. Também é importante que a família e os amigos participem da rede para atender às suas necessidades.

Buscando ajuda médica

Mesmo se você não tiver outros sintomas além de tristeza ou desconforto, é importante procurar ajuda médica e discutir os possíveis benefícios do tratamento. Quanto mais cedo você iniciar o tratamento, maior será a probabilidade de obter uma recuperação rápida e completa. Se você se sentir deprimida depois que seu bebê nascer, pode ficar relutante ou envergonhada em admitir. No entanto, se os sintomas e sinais de depressão piorarem e atrapalharem suas atividades, chame seu médico.

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